Quem já presenciou alguém ouvindo música no ônibus sem fones de ouvido vai me entender no que tenho a dizer. Quem teve vontade de assassinar o individuo nessa hora vai me entender mais ainda. E quem já pensou em se jogar pela janela do ônibus em movimento quando a música, pra piorar, se tratava de funk. Bem-vindo! Você ta no lugar certo!
Agora, se acontecera de presenciar essa situação e nesse instante você não esbanjar nenhum sentimento ruim em sua pessoa, eu te digo: preocupe-se, você ta em extinção.
Eu, sinceramente não os compreendo. Qual é a ideia deles? Que todos no ônibus comecem a dançar com sua música? “Aê pessoal, eu to indo trabalhar, mas olha só que funk maneiro desse cara! Não da pra resistir! Vou ter que descer até o chão!”.
Daqui a pouco vamos ter musicas de funkeiros inspirados por ai. “Vai cobrador! Vai cobrador! Agora é o seguinte. Caiu moeda no chão, entãaao… Pega a moeda do chãaaao. Pega a moeda do chãaaao. Chão, chão, chão, chão, chão”. Ou “Coloca passageiro, motóoora! Coloca, coloca, coloca, coloca, coloca, colocou? Mais uma vez. Coloca, coloca, coloca…”. Ahhh, que inferno!
E quando a música é forró, o que pretendem com isso? Que alguém chame outro para dançar? Dentro do ônibus? Imagine essa cena no ônibus lotado. É… Pelo menos você não irá brigar com seu par pelos pisões, até porque os pares vizinhos serão os responsáveis.
Apresentei o problema, agora tentarei apresentar uma solução. Que tal as empresas de ônibus público venderem para seus passageiros o Kit-Passe. Nele viria 50 passes e um fone de ouvido INTEIRAMENTE GRÁTIS. Perfeito!
Na minha humilde opinião deveria ter ônibus próprio para essas pessoas que tentam carreira de DJ em ônibus. Com isso, o passageiro que curte essa onda (se é que existe) pagaria a passagem mais o couvert do DJ. Não seria uma boa? Tchau.
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