27.11.08

ATÉ QUE ENFIM

Não acabou a crise, porém terminou os provões. Nem sei por que chamam as provas bimestrais de "provões". Se as "provas" mensais são do mesmo tamanho.

Não interessa. Vale é que não vai ter mais provas, falando na Vale, o meu pai ta com medo de ser demitido, a crise financeira ta obrigando a demitir até os patrimônios históricos. Essa crise é uma merda, dizem que pode durar um ano, acho um absurdo, pois a minha irmã tem crise emocional faz mais de cinco anos e ninguém nem liga pra isso.

Falando no assunto inicial... Como é no último bimestre e as provas que restavam não restam mais, isso só quer dizer uma coisa: Que eu to de férias... Quem dera fosse.

Acho que vou ficar em algumas matérias, como: Matemática, português, historia, geografia, filosofia, inglês, educação física, comportamentês, conversasês... Da pra fazer até uma musica com tanta disciplina.

Falando sério. Fiquei nessas matérias citadas quando quebrei a perna, no segundo bimestre de 2006. Pois não ia pra escola. Portanto, acabei batendo um recorde estudantil de quantidade de recuperações, e no mês anterior, um pouco antes do acidente, eu havia visitado 36 vezes à diretoria da escola. Bati dois recordes em um só período. Se eu for batendo assim... Quer dizer, já bato... Enrolei as coisas sem querer (não sou chegando em “enrolar”)

Voltando ao assunto... Tinha tantas recuperações pra fazer que os professores chegavam até mim e dizia: "Mateus, apague toda a sua apostila e até ano que vem. Nos mesmos assuntos, mesmas atividades e a mesma sala. Há, e espero que as suas piadinhas sem graça não sejam as mesmas, porque já bastam as coisas repetidas que você fará novamente".

As provas foram marcadas para um dia, um horário, uma sala, só o que não era um, era "os professores", pois tinha três vigiando (caso colasse). Deram-me tanta prova pra fazer, que se juntasse uma por uma, daria pra montar um livro de perguntas ou talvez um baralho (A do baralho foi paia, confesso).

Foi muito chato a situação. Mas deu tudo certo. Eu conseguir passar de ano, graças ao dinheiro que eu dei a zeladora. Porque ela conseguiu pegar o pen drive da sala de Xerox. Respondi todas as provas, contudo deixei provas de que eu tinha colado.

Então, voltando aos dias atuais... De provável, ficarei em matemática e química, talvez filosofia. Mas acho que não vou conseguir formar um napolitano de provas. Pois só estou ruim em matemática. Contudo, vai ser apenas de um gosto. Sabor de 3-1=1 (por isso que eu vou ficar em matemática). Na escola eu devo ponto. Para os meus pais devo explicações. E para algumas pessoas eu devo dinheiro.

Hoje quando entreguei a prova para ir finalmente embora. Teve um menino do segundo ano que viu entregando e de imediato veio com uma pergunta genial:
-Mateus tu já terminou?
-Não, to entregando pra descanso. Terminarei amanha.

Também tinha um menino pior que eu na prova de matematica. Dava para reutilizar a prova, pois estava toda em branco.

Tem até trilha sonora que seguimos em ritmos de prova. Na hora que eles aplicam. Uma das mais populares é a seguinte: "Devia ter estudado mais, me esforçado mais, para não ficar de recuperação. Devia ter, bagunçado menos, zuado menos, pra poder fazer menos provas. Ou aquela de festa junina: Eu quero a (questão) um, dois, três... Eu quero a um, dois, três... Eu quero a um, eu quero a dois, eu quero a três, quatro, cinco, seis...

Sinceridade a parte. Eu fico para recuperação por opção, pois valorizo o dinheiro gasto pelos meus pais. Cada real investido... Calma que eu vou explicar no parágrafo abaixo.

No carnê, meus pais começam a pagar desde janeiro e vai até dezembro (sem descanso). Os que passam direto, saem dia 30 de setembro. Isso quer dizer somente uma coisa. Que "eles" não vão estudar no mês de dezembro, que de fato pagaram atoa.

Entende porque fico para recuperação? Vou ficar estudando até o último dia de aula. Revisando e memorizando mais os assuntos propostos. E melhor ainda, concluo o ano de 2008 realizado. Usei o dinheiro dos meus pais por uma boa razão, clara e sensata. Usarei cada centavo investido em mim, pois sou um filho exemplar
.

8 comentário:

Thayrine Oliveira disse...

Maaaaaaaassa Mateus. Se estudassimos no mesmo colegio, nos veriamos na recuperação também. Estamos na mesma ein. O dinheiro para comprar os professores,kdkdkd

Li * disse...

Ano passado na recuperação dei a mesma desculpa: Só estou valorizando o dinheiro de vcs, sou uma filha exemplar. Mas, esse ano eu nao estou sendo tão exemplar assim, então nada de recuperações para mim =/, hauahauha, Bjo*

Lola disse...

Ri muito... Também me perguntei como pôde ficar em recuperação com tanta criatividade... Use-a na escola!
Espero que seu pai não perca o emprego...
Esteve no meu blog, como é um blog com "algum" conteúdo, você não está totalmente perdido! :)
Quero ver você aprovado depois da recuperação e mostre que realmente dá valor ao emprego do seu pai...
Obrigada pela visita!
Beijo.

PS: Como chegou ao meu blog?

Camila disse...

Olha, quando eu estava no ensino médio eu não podia ficar de recuperação, não. Se eu ficasse era encrenca garantida em casa! hahaha

Estude, Mateus. É a melhor forma de valorizar o dinheiro que seus pais investem em você.

Take care!

;)

Murillo Leal disse...

AUHahu
divertido seu Texto meu caro...
Odeio professores que pensam que só existem suas matérias no MUNDO inteiro.Isso é mintira,O que eu cho bom,imagina se só existisse matématica no mundo?
Iamos pedir um café em notação científica.

O Brasil ia se dar bem,Um pais "dividido","Soma"
de problemas,COm tanta "incognita" em Brasilia.

Abraços.

Alessandro Rodrigues disse...

Legal seu blog cara!

Carol disse...

Quando eu tava na sétima série eu tinha 13 matérias e peguei recuperação em 11. Só tinha passado em educação física e religião. Dentre as outras tinha desenho, canto... Quanto a história de aproveitar o dinheiro até o fim, eu já usava na década de 1990, risos. Beijão

Anônimo disse...

Por que nao:)